No mangá, Sidarta é o príncipe de Kapilavastu, reino localizado onde hoje é a fronteira entre o Nepal e a Índia. Em passeios ao redor do castelo, ele tem contato com a população e também com a natureza. Depois de presenciar a doença, velhice e a morte das pessoas, ele começa a questionar sua própria condição e também o propósito de viver.
O príncipe, então, abandona a vida palaciana, em busca do verdadeiro sentido da vida. No mangá, é possível perceber que a busca por iluminação era algo anterior a Sidarta, com citações em conversas com seu pai e também com a presença de monges em prática ascética.
A história prossegue, mostrando as etapas vividas por Sidarta até alcançar a iluminação e o início da transmissão dos ensinamentos. Na cena do primeiro sermão, chamado “o primeiro giro da roda da verdade”, aparecem os cervos, que por muito tempo foram considerados sagrados no Japão, importantes tanto para o budismo como para o xintoísmo.
Destaque para o glossário, que explica brevemente alguns conceitos budistas. Assim, buda é “termo que se refere à pessoa que alcançou o nível mais alto de iluminação do universo”; o texto continua, afirmando que “são incontáveis os budas que existem no universo”. Portanto, a equiparação entre “deus” e “buda” não é adequada, seja com inicial maiúscula ou não.
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